O vírus da gripe apresenta um genoma constituído por segmentos de ácido ribonucleico (ARN), o qual codifica, entre uma grande variedade de proteínas virais, as proteínas acima mencionadas.
A variabilidade das proteínas virais, Hemaglutinina (H) e Neuraminidase (N), no vírus da gripe A, está na base da sua classificação em diferentes subtipos (por exemplo, H5N1 ou H1N1). Atualmente conhecem-se 16 tipos diferentes de hemaglutinina (H1- H16) e 9 de neuraminidade (N1-N9). É a sua combinação que define o subtipo de vírus da gripe A expresso, o qual apresentará uma resposta epidemiológica e clínica específica.
Ora, muito recentemente, um vírus da gripe foi modificado por cientistas no Reino Unido para inibir o desenvolvimento do cancro do pâncreas.
O vírus da gripe é modificado para conter na sua camada exterior uma proteína suplementar que reconhece e se liga a moléculas específicas presentes no cancro do pâncreas.
Quando entra na célula cancerosa, o vírus replica-se tantas vezes que acaba por rebentar a célula, destruindo-a. Essas réplicas do vírus espalham-se na área circundante e repetem o processo noutras células doentes.
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